TAN TAN TANN 6 - 7 JUN 2025
TANOARIA JOSAFER ESMORIZ . OVAR
9º Festival de Artes Performativa Contemporâneas de Esmoriz
Tanoaria Josafer Lda – Av. 29 de Março, 779 3885 - 517 Esmoriz
Espetáculos para maiores de 12 anos Entrada sujeito à lotação do espaço

6 JUN 21:30
ALIAS
DÍRTZTHEATRE FRANÇA MÂSCARA E TEATRO FÍSICO
Uma cabeça. Que não foi poupada ao caos da vida. Ombros largos o suficiente para suportar o peso da existência. Um ego tirânico e desajeitado. Um vento que sopra e nos toca. Um vento que nos desnuda. Uma performance sensível e carnal, Alias revela um homem que tenta libertar-se das suas camadas e partir ao encontro do “outro” que se esconde no seu interior.
E quem se esconde por detrás do homem?
Realizado por: Charlie Denat , Jolanda Löllmann
Intérprete: Charlie Denat,
Criação da máscara: Charlie Denat
Figurinos: Cinzia Derom
Desenho de luz: Floriane Malinski
"Alias" faz parte do tríptico Shorstories, um projeto de formas curtas que combina as artes do gesto e da marioneta.
Shortstories é apoiado por: Région OCCITANIE e Département de l'Aude e SPEDIDAM
COPRODUÇÃO La verrerie d' Alès/PNC occitanie (30) , Espace Culturel de Ferrals les Corbières (11), ArtVivant11 (11), La Ville Billom (63), Odradek/Compagnie Pupella-Noguès (31), Les Quinconces, Théâtre de Vals les Bains (07), L'Estive, Scène Nationale de Foix et de l'Ariège (09), L'Espace Catastrophe (Be).

DÍRTZTHEATRE França

DÍRTZTHEATRE França
7 JUN 21:30
LES PETITES GÉOMÉTRIES
CIE JUSCOMAMA FRANÇA OBJETOS E TEATRO VISUAL
Cara a cara, duas silhuetas estranhas observam-se.
Com as cabeças envoltas em cubos pretos, desfilam sob o giz: um céu estrelado, uma cidade a preto e branco, um pássaro colorido ou rostos que exprimem múltiplas emoções...
Entre o jogo de máscaras e o teatro de objetos, desenha-se toda uma história — adivinhada, por vezes apagada, para melhor se reinventar.
Uma viagem surreal e poética.
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Conceito: Justine Macadoux e Coralie Maniez
Interpretação: Clémence Josseau e Camille Thomas
Sonoplastia: Antoine Antoine Aubry
Desenho de luz: Mickaël Philis e Jean-Luc Chanonat
Exterior: Benjamin Villemagne
Direção de cena: Antoine Aubry eJean-Baptiste
Construção de caixas: Quentin Lugnier -
Figurinos: Émilie Boutin
Produção: Ballet Cosmique
Produção delegada: Théâtre Paris-Villette
Apoio : TJP, CDN de Strasbourg, la BatYsse, um espaço dedicado às
artes (Pélussin), Espace Périph

CIE JUSCOMAMA França

CIE JUSCOMAMA França
CARLOS RAPOSO
VIOLA CAMPANIÇA E ELETRÓNICA PORTUGAL
A música de Carlos Raposo projeta dois universos distintos, propondo uma simbiose entre a música tradicional portuguesa, com referências no folk, fado e nas guitarradas de Carlos Paredes - que ganham vida na Viola Campaniça - e a música eletrónica, que é sustentada por sintetizadores clássicos das décadas de 70 e 80 como o Mini Moog e o Juno 106.
A viagem neste universo sonoro é marcada pelos tons melancólicos e melodias da Viola Campaniça e os sons eletrónicos, que nos guiam numa experiência por vezes psicadélica sem nunca sairmos da Portugalidade e da tradição. Dancemos a Chula 2.0.
Viola Campaniça e eletrónica: Carlos Raposo

VIOLA CAMPANIÇA E ELETRÓNICA Portugal

VIOLA CAMPANIÇA E ELETRÓNICA Portugal
ARIANNA CASELLAS Y KAUÊ
MÚSICA VENEZUELA
Da América Latina a Portugal, Arianna Casellas y Kauê carregam consigo uma rica herança de histórias e canções que evocam tempos passados.
Ouvi-los é desvendar um conjunto de memórias pessoais, mas também entrar num universo muito particular do que deve ser a música.
Oscilando entre a canção e a declamação, a música tradicional e as referências a formas de cantar mais contemporâneas, constroem um espaço musical de confissões, detalhes e intimidades.
Com canções de família, tempo e emoção, Arianna Casellas y Kauê embalam o público numa tempestade de autor, temerosa e imponente ao ritmo tamboreiro e do cuatro (instrumento típico da Venezuela).
Tamboreiro (instrumento tipico da Venezuela): Arianna Casellas
Instrumentos acústicos: Kauê

MÚSICA Venezuela

MÚSICA Venezuela
A ILUSÃO
INSTALAÇÃO / PAULA MOITA PORTUGAL
A instalação “A ilusão” convida os visitantes a embarcar numa viagem onde é posta à prova a sua visão sobre o que é real e aquilo que é mera aparência. Através de uma experiência interativa, visual e sonora, é-nos revelada a forma como a mente humana lê e interpreta o mundo à sua volta, moldada por opiniões ou expectativas internas e externas, sob influência das redes sociais e condicionada pela fugacidade da vida. Qual é o papel da ilusão na construção dos nossos objetivos e da nossa identidade? Quão frágeis são as fronteiras entre o real e o imaginário no nosso dia-a-dia?.
Conceito: Paula Moita

PAULA MOITA Portugal

PAULA MOITA Portugal
TAN TAN TANN 6 - 7 JUN 2025
9º Festival de Artes Performativa Contemporâneas de Esmoriz
O TAN TAN TANN em 2025 caminha para a 9ª edição, um festival para jovens com um conceito diferenciador, logo porque se trata de um projeto realizado numa fábrica de Tanoaria em funcionamento. Depois, porque é um projeto desafiador para qualquer programador: o público jovem. Já todos fomos jovens e temos na memória todas as certezas do mundo que de nós faziam parte. Agora que as certezas são cada vez mais escassas, juntamos os antigos aos mais novos e foi nisto que resultou, um festival multigeracional. Por um lado, jovens na idade de emancipação e na constante contracultura, por outro lado, os mais velhos nostálgicos e alguns rabugentos, contribuindo sem dúvida para um desafio e um encontro extraordinário de conhecimento de partes.
Na sociedade contemporânea, a proximidade entre pais e filhos jovens é uma utopia, por isso, o Festival Tan Tan Tann proporciona a aproximação da lacuna geracional que se pode encontrar nessas relações. Já vamos na 9ª edição e temos esta aposta como um caminho a explorar e nunca como adquirido. Ainda continuamos a procurar novos processos e conceitos artísticos que permitam o seu crescimento e solidificação deste projeto, de forma a chegar aos mais jovens.
Rodeados de arte ancestral na qual está envolvida a Tanoaria, apresentamos propostas programáticas de alta qualidade com conceitos originais e de fusão entre o tradicional e o contemporâneo. Lembramos que falamos de público e falar de ancestrais não é de todo motivador, mas se juntarmos as matérias pode ser um lugar de curiosidade. Esta tem sido a nossa aposta.
Estes jovens que frequentam a tanoaria em funcionamento aproximam-se e relacionam-se com as suas gentes, Esmoriz é uma terra de Tanoeiros e para um jovem isto é bastante indiferente. No entanto, quando confrontados com este lugar e percebem que os seus avós ou os seus pais ou vizinhos trabalharam numa tanoaria, o seu comportamento altera-se e passam a sentir este lugar como seu. Isto é o que tem acontecido durante as últimas edições. No entanto este é apenas um caminho para integrar jovens e adultos não com as suas diferenças, mas sim na troca e partilha dessas mesmas diferenças. Lembro que o espaço da Tanoaria está há muito tempo a ser considerado um lugar museológico, para práticas artísticas, uma vez que apenas restam duas Tanoarias em funcionamento a operar de forma tradicional nesta cidade. É de todo o interesse deste festival apelar para a importância do património cultural no desenvolvimento do seu potencial turístico, de juntar arte, cultura e praia num lugar de criação e difusão de projetos artísticos.
Este festival já faz parte das comemorações da cidade e das festas da cidade, já faz parte das gentes de Esmoriz como um lugar de encontro e impulsionador no aproximar e no relacionar da arte da tanoaria com as suas gentes. Garantir a sua continuidade, é poder acolher novos conhecimentos e novas reflexões para as práticas artísticas e é poder acolher os jovens talentos, potenciando ser no futuro um espaço para a criação e difusão de novas linguagens artísticas.
Por estranho que pareça, os projetos para jovens é quase um território inexplorado. Embora o campo do teatro e das artes em geral para jovens seja amplo e complexo, pouco trabalho de pesquisa tem sido feito nesta área artística. Sabemos que é difícil um adulto estar na moda do jovem, criando um fosso profundo de distanciamento entre jovem e adulto. As artes performativas podem transformar a realidade e criar novos mundos. É neste sentido que a nossa estrutura se movimenta, articulando linguagens e narrativas contemporâneas num festival interdisciplinar, provocando vários sentimentos que possam despertar emoções profundas para o diálogo. O ideal para manter os adolescentes neste ritmo seria um festival mensal onde a sua participação ativa e organizativa fosse regular, no entanto, como não é possível no momento esperamos que este festival possa contribuir para o futuro espaço artístico da Tanoaria Josafer.
Organização: Imaginar do Gigante e Câmara Municipal de Ovar
Apoio: Governo de Portugal Cultura, Direção Geral das Artes, Tanoaria Josafer I Junta de Freguesia de Esmoriz I Ovar Cultura I EIXO - Aprendizagem Criativa I Assitej-International Association of Theatre for Children and Young People I Descampado - Artistas Associados I Cork Train Station Guesthouse I Antena 2 I Rádio Nova I AVFM I Jornal Público