TAN TAN TANN 8 JUN 2019
3º Festival de Artes Performativa Contemporâneas de Esmoriz 2019
TAN TAN TANN já vai para a sua terceira edição. Uma vez mais, este projeto único na cidade de Esmoriz pretende unir públicos a um evento transdisciplinar, onde a arte ancestral da Tanoaria se funde com as artes performativas contemporâneas.
A cada passo a nossa cidade cresce e os públicos estão cada vez mais exigentes face às várias iniciativas culturais, institucionais, associativas ou privadas que a cidade de Esmoriz oferece aos seus habitantes e visitantes.
O TAN TAN TANN 3º Festival de Artes Performativas Contemporâneas está a crescer em torno desta realidade, o que faz deste evento único na cidade um espaço multicultural e multidisciplinar.
Sejam bem-vindos à cidade de Esmoriz.
Organização: Junta de Freguesia de Esmoriz e Imaginar do Gigante
Apoio: Tanoaria Josafer, Teatro Renascer
Apoio à Comunicação: Rádio Nova, Donline Diário de entre Douro e Vouga
LOCAL
Tanoaria Josafer Lda – Av. 29 de Março, 779 3885 - 517 Esmoriz
Espetáculos para maiores de 12 anos
Entrada livre sujeito à lotação do espaço

Foto: Mário Costa

Foto: Mário Costa

Foto: Mário Costa

Foto: Mário Costa
JOÃO DOCE E TÓ TRIPS
música
Um espetáculo cúmplice e entusiasmante com o percussionista João Doce, reputado músico angolano residente em Esmoriz, Aveiro, sobejamente (re)conhecido como membro dos Wray Gunn e colaborador de The Legendary Tiger-man e Tó Trips é co-fundador de marcos da recente música nacional, como é o caso dos Lulu Blind ou Dead Com-bo, e membro da fase final dos Santa Maria Gasolina em Teu Ventre, lançou, em 2009, o seu primeiro álbum a solo, ‘Guitarra 66’, pela Mbari, efusivamente recebido pela crítica.
No seguimento de "Guitarra Makaka", o segundo álbum a solo de Tó Trips editado em 2015, a viagem desta vez é a dois: Tó Trips (Dead Combo) e João Doce (Wraygunn). Dois tipos encontram-se numa praia no Norte de Portugal e rumam ao arquipélago longínquo de Sumba! Um mundo imaginário, que nos obriga a um mindfulness: em Sumba não existe tempo, não existe urgência. Tudo é contemplado, tudo é admirado, tudo é considerado belo e impoluto.
EMERGIR
performance
O que Nietzsche inveja nos animais é sua felicidade desprovida de qualquer temporalidade. Eles não distinguem o ontem do hoje ou do amanhã. Por isso não sofrem com a sua finitude ou incompletude, tampouco se refugiam em ideais de permanência. No entanto, o único que nos resta na vida são as emoções.
Teatro e comunidade, realizado com o grupo de teatro da Universidade Sénior de Esmoriz. Apresentam o seu pri-meiro trabalho, num encontro memorável de viagens e futuros por definir, e outros ainda por sonhar. Uma vida de muitas vidas, onde todos nós pertencemos.
FICHA TÉCNICA
Direção Artística: Pedro Saraiva
Intérpretes: Albertino Silva, Belmira Oliveira, Cristina Oliveira, Inês Barrosa, Isabel santos, José Carvalho, Maria Conceição e Rosa Guimarães
Fotografia de cena: Mário Costa
Apoio: Universidade Sénior de Esmoriz, Junta de Freguesia de Esmoriz e Imaginar do Gigante.
MAGMA
no limite da selvajaria
dança
O Magma é um poema sonoro, cénico e coreográfico.
Magma é construído a partir da ausência, onde os objetos sonoros, cénicos e coreográficos se tornam presentes nas analogias, interferências e conexões estabelecidas entre si. Estes, concorrem para a construção de uma narra-tiva poética, um ato revolucionário que em si transporta os medos e os paradoxos da existência.
Situar, permanecer e mapear são os motes exploratórios para este solo-poema, uma caminhada solitária carregada de memórias, metáforas, medo, silêncio, violência, dor, coragem, amor, desistência e resistência. A efemeridade do momento presente, a reformulação de contextos que permitam habitar um lugar, um corpo, um palco. A escuridão da fuga, a luz da mudança, o ar irrespirável que se transforma em balão de oxigénio, o desejo de existir sempre presente.
No palco (aqui, campo representativo da falência da utopia), sou o último filho do sonho e da esperança, figura que sucede o big brother, o punk como cultura e a anarquia como ideologia.
O gesto (ou a dança) que emerge paulatinamente é doente devido ao ar violento e venenoso que é respirado na urgência que lhe é intrínseca.
Bem-vindos à guerra niilista. Consciente. Primária. Parente direta da zona mais escura da tecnologia. E no decorrer da guerra está patente um outro medo: que a natureza decida dar de si e nos entregue de mão livre a nunca espe-rada catástrofe ecológica.
FICHA TÉCNICA
Criação e interpretação: Flávio Rodrigues
Desenho de Luz: Daniel Oliveira
Intérprete no processo: Bruno Senune
Video: Eva Ângelo
Fotografia de cena: Susana Neves
Documentação: Telma João Santos
Apoio: Estruturas associadas 23 Milhas (Ilhavo), Teatro de Ferro (Porto), Festival ContraDança (Covilhã), Balleteatro (Coliseu do Porto) Co-produção Teatro Nacional São João
ELECTRIC MAN
música
Electric Man é Tito Pires que, depois de se lançar a solo e trazer ao mundo o álbum de estreia homónimo, nos revela o mais recente Electric Domestique.
Esta aventura de exploração 'Do It Yourself' em formato "one man band" revela-se através de um universo diverso e criativo construído entre efeitos sonoros, batidas electrónicas, guitarra, sintetizador, theremin e voz, evidenciando a sua identidade musical em ponto de ebulição.