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TAN TAN TANN

15 e 16 JUN 2018

 2º Festival de Artes Performativa Contemporâneas de Esmoriz 2019

 

O que é o TAN TAN TANN? O nome deste projeto foi estudado a partir das palavras, tanoeiro, tanoaria, e o som TANN. Assim nasceu o nome TAN TAN TANN, que vai já para a sua segunda edição em 2018.

O projeto TAN TAN TANN une públicos a um evento transdisciplinar onde a arte ancestral da Tanoaria se funde com a arte contemporânea. É devolver um lugar ancestral da comunidade a partir das práticas artísticas. Um potencial catalisador de novos meios de turismo e fixação das populações.

Um festival que envolve a cidade e a aproxima a sua comunidade com um sentido de pertença quer às artes, quer ao seu património.

A primeira edição consistiu num programa interdisciplinar de performances contemporâneas para o público jovem, que se realizou no espaço vivo da oficina da tanoaria Josafer, em funcionamento na cidade de Esmoriz.

Estar numa tanoaria em funcionamento é aproximar e relacionar a arte da tanoaria com as suas gentes. É poder garantir a sua continuidade, é poder acolher novos conhecimentos e novas reflexões para as práticas artísticas. Podendo no futuro ser um espaço para a criação e difusão de novas linguagens artísticas.

TAN TAN TANN, um lugar onde o passado lança o futuro para a expansão de um território artístico, cultural, museológico, ambiental e turístico.

LOCAL 

Tanoaria Josafer Lda – Av. 29 de Março, 779 3885 - 517 Esmoriz

Espetáculos para maiores de 12 anos  

Entrada livre sujeito à lotação do espaço

 

SU8MARINO

de Joana Castro

dança

 

Nesta peça, o performer é também observador, público, náufrago, construtor de camadas submersas, emergindo enquanto metáfora existencial. Su8marino é um ritual, uma fronteira esbatida onde camadas de (des)(re)territorialização abrem espaço à metamorfose.

Como reagir ao universo envolvente, onde a Síria se desfaz, o Brasil encolhe, os EUA estão no limite e a Europa asfixia? Em que medida, a consciência da globalização na relação com o espaço privado, se ritualiza e se transforma num espaço poético e abstrac-to onde as possibilidades de existência a substituem?
Su8marino é uma peça onde os espaços globalizados permanecem, entrelaçados num espaço pessoal, num corpo específico, cheio de referências que se vão desreferenciando em busca de múltiplos.

FICHA TÉCNICA
Conceção, criação coreográfica, cénica e interpretação: Joana Castro
Música original: Adriano Fontana e Joana Castro
Figurino: Jordann Santos
Desenho de luz: Alexandre Vieira e Joana Castro
Texto e documentação: Joana Castro e Telma João Santos
Assistência de ensaios: Camila Neves
Registo e edição do espetáculo: Eva Ângelo
Agradecimentos: Joclécio Azevedo, Vânia Rovisco, Nome Próprio, Renata Portas e Raquel Ferreira
Residências e apoios na criação: Conquering the Studio 2016: a time for research de Cristina P. Leitão | Lugar Instável, DeVIR/CAPa, Palácio do Sobralinho, Inestética companhia teatral, Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Centro de Criação de Candoso | CCVF, Serviço de Emergências 2016 | Teatro de Ferro
Co-produção: Teatro Municipal do Porto

 

 

PZ

de Paulo Zé Pimenta 

música electrónica   

Começou a fazer música no seu quarto com um computador, um sampler, e um ou dois sintetizadores, quando tinha 16 anos.

À medida que foi aprendendo a mexer em máquinas e a tocar vários instrumentos, num modo autodidata, foi desenvolvendo uma sonoridade própria.

Sendo PZ o seu projeto mais intimista, existem outros que permitem ao músico viajar por sonoridades e estados de espirito divergentes, como Pplectro (alter ego que toma conta dos seu devaneios puramente eletrónicos), Paco Hunter (projeto que desenvolveu com o seu irmão Zé Nando Pimenta), e a Zany Dislexic Band (banda de improviso que conta também com Zé Nando Pimenta, Duarte Araújo e Sérgio Freitas).

Por mais estranho e contraditório que pareça, PZ vai construindo a sua identidade neste seu mundo multifacetado e multidisciplinar. A coerência é dividida em mundos paralelos que vivem em dimensões próprias. Ouvindo as músicas vemos que a realidade ainda supera a ficção.

 

                                                                                                                                                   

EXÍLIO DAS MOSCAS

feira de leste / espanha

  teatro

Projeto com uma clara dimensão artística performativa, em que as linguagens cénicas e audiovisuais convergem em temas como a emigração e imigração, o feminismo, racismo, abusos de poder, guerra, e a sátira política.Chás, malas, fotografias a preto e branco, soldados de brinquedo, roupas vintage e outros itens, fazem de Exílio das Moscas um imaginário compulsivo e extravagante, explorando várias linguagens cénicas.

Intérpretes: Sonsoles Cordón, Dunia Díaz, Germán Gundín, Hugo Rodríguez
Menção especial: Donina Rodríguez
Iluminação: Germán Gundín, César No
Desenho gráfico: Javier Nistal, Ernesto Is
Produção: Feira do Leste
Dramaturgia: Ernesto Is
Direção: César No
Duração: 70 minutos
Idioma: Galego/Castelán

O MANIPULADOR

de Manuel Molarinho

  música

Embora uma one-man-band assumida, O Manipulador é muito mais que isso. Qual Hidra mitológica, os pedais, os loops e uma abordagem aventureira das quatro cordas desdobram-se (e multiplicam-se) em canções pegajosas e memoráveis. Neste universo em expansão, há ecos de Om ao lado dos Sonic Youth, laivos de punk do século passado pintados com o negro aveludado dos Morphine e dos Tindersticks. Acima de tudo, é notória uma confluência de estéticas que só a solidão d’O Manipulador permite conjugar.

Em palco, onde todas estas referências ganham vida e corpo. O Manipulador faz-se acompanhar sempre que possível do artista visual Eduardo Cunha. À música, junta-se uma componente imagética tantalizante e pouco habitual, que ajuda a transformar a música d’ O Manipulador numa viagem sensorial."

Manuel Molarinho é membro e fundador do projeto Um ao Molhe, das Bandas Madrasta, Burgueses Famintos o seu mais recente projeto é o aclamado Baleia Baleia Baleia com álbum dos óculos…

 

MACACA RAMBÓIA

com Adérito Ferreira

  conversas

Para saber o que é a Macaca Rambóia só mesmo com entendidos… diz-se que nos tempos mais antigos os Tanoeiros se juntavam para confraternizar no final de uma grande jornada laboral. O trabalho era duro e a necessidade de descomprimir era necessária, para a continuidade da humanização laboral saudável. Depois de tanto TAN TAN TANN, reuniam-se à conversa, a comer, a beber e a dançar, entre outras excentricidades... Aqui vamos replicar estas e outras conversas de tanoeiros….

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